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Os oito maiores produtores mundiais de arroz estão na Ásia. Pela ordem, o mais imponente produtor é a China. Seguindo-se a Índia, Indonésia, Bangladeche, Vietname, Birmânia, Tailândia e Filipinas. Fora da Ásia, o Brasil é o maior produtor e também o maior consumidor mundial de arroz. A cultura desempenha um papel fundamental no país, sendo o alimento básico junto com o feijão, da maior parte da população brasileira.
O Brasil, está em nono lugar no ranking de produção mundial, com 10.412.155 toneladas na safra de 2019. Já as perspectivas para a safra 2020 seguem estáveis, com um leve crescimento. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para produção de 2020 é de 10,5 milhões de toneladas, um crescimento de 0,6% em relação à safra passada. Volume que nos dá a autossuficiência, embora já exportamos o produto, em tempos de demanda não tão aquecida.
Segundo matéria publicada neste terça-feira, (15/09/2020), no Site Metrópoles.com, com o Ministro da Economia, Paulo Guedes: “O preço do arroz subiu porque a condição de vida dos pobres melhorou”. E continuou: “o preço do arroz registrou forte alta em meio à crise do novo coronavírus porque a condição de vida dos mais pobre está melhorando. No ano, a inflação do arroz acumula alta de 19,2%”. Guedes destacou ainda “que houve uma ‘enxurrada de dinheiro’ pago às famílias de baixa renda durante a pandemia, como o auxílio emergencial de R$ 600,00 e mais o saque emergencial do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). O preço do arroz está subindo porque eles estão comprando mais – está todo mundo comprando mais. Além disso, tem as exportações e subiu o dólar, também”.
Com o alvoroço causado pelo grande aumento no preço do arroz, houve até o temor da voltar do famigerado tabelamento de preços, ao que o Presidente Jair Bolsonaro prontamente respondeu: "Ninguém vai usar caneta BIC pra tabelar nada, porque já sabemos que isso só faz o produto aumentar mais ainda e desaparecer das prateleiras e aparecer em outro lugar, no câmbio negro”.
ESCLARECIMENTOS
Você sabia que o gasto médio do brasileiro com o arroz em sua dieta diária é de apenas R$ 0,41? O cálculo foi realizado a partir da média de consumo de 38 kg por pessoa ao ano, levando em conta os valores médios cobrados nos supermercados gaúchos em 10/09/2020 (Cerca de R$ 4 reais por quilo). Esta média de consumo tem por base estudo encomendado pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) à Euromonitor, que mostra que o consumo per capita de arroz no Brasil é de 34 quilos por ano (dados divulgados em 2019). A este número foi acrescentado um volume maior por conta da pandemia. O levantamento também confirma que o arroz se mantém como um dos principais alimentos na mesa do brasileiro, de norte a sul do país.
PREÇO DO ARROZ
O Brasil está em 97º lugar no ranking mundial em relação ao preço do quilo de arroz para o consumidor, atrás de outros países sul-americanos como Argentina, México, Uruguai, Colômbia, Peru e Equador. O levantamento foi realizado pela Numbeo em 103 nações e disponível no site https://bit.ly/2ZvYJX8.
PREÇO DO ARROZ PELO MUNDO
O campeão absoluto dos preços do arroz no mundo é o Japão, com o preço de R$ 25,80 o quilo. Em segundo lugar, aparece os EUA com valor de R$ 21,32 o quilo; Korea do Sul, em terceiro lugar, com um preço de R$ 19,90 por quilo; em quarto lugar, aparece o Iran, com o valor de R$ 16,75 o quilo; em quinto lugar está a Suíça, também com R$ 16,75 o quilo. E, seguem-se mais noventa e um países, para daí chegar a vez do Brasil, na posição de número 97, no ranking mundial do preço do arroz, com R$ 3,90 o quilo. (1º lugar, o Japão = US$ 4,83 – R$ 25,80/ 97º lugar, o Brasil = US$ 0,73 – R$ 3,90).
P/JCD/Fontes: Federarroz (página do Facebook) e Site Metrópoles.com

21 Set 20 • 6 min